Arqueólogos franceses e italianos acham porto perdido da Roma Antiga
Perfurações feitas na embocadura do Rio Tibre mostram evidências.
Ponto de comércio de grãos teve papel importante na ascensão do império.
Vista aérea de Ostia, com o Rio Tibre no canto inferior esquerdo da imagem e os pontos de
perfuração em vermelho
perfuração em vermelho
Arqueólogos franceses e italianos descobriram os restos de um porto de grãos que desempenhou um papel importante na ascenção da Roma Antiga, informou esta quinta-feira (6) o Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS).
Perfurações feitas em um local na embocadura do Rio Tibre revelaram a localização de um porto, cuja existência foi buscada por séculos, destacou a instituição em comunicado de imprensa.
O porto fica a noroeste de Ostia, que foi estabelecido por Roma como uma passagem fortificada para capacitar o comércio a passar rio acima em direção à cidade, evitando piratas e saqueadores.
A evidência indica para um porto estabelecido entre os séculos IV e II a.C., com uma profundidade de seis metros, tornando-o acessível para embarcações a caminho do mar, destacou o CNRS.
Roma emergiu como a primeira potência do Mediterrâneo graças, em parte, ao comércio. O império importava grandes quantidades de trigo, especialmente do Egito.
No século I d.C., o porto de grãos em Ostia foi substituído por uma instalação gigantesca de 200 hectares em Portus.
Fonte: G1