Mancha vermelha em Júpiter é uma fonte intensa de calor
Imagem apresenta o tamanho da famosa tempestade existente em Júpiter à Terra
A famosa mancha vermelha de Júpiter, conhecida como a maior tempestade do sistema solar, é uma imensa fonte de energia, afirmaram cientistas em publicação na Revista Nature.
Os cientistas observaram, através de imagens infravermelhas, que a atmosfera acima desta grande tempestade é centenas de graus mais alta que em qualquer outro lugar do planeta, aproximadamente 1.300ºC.
A partir desta descoberta, os pesquisadores preenchem a última peça de um quebra-cabeças que tem deixado os cientistas perplexos desde 1973, quando a nave Pioneer 10, da Nasa, sobrevoou Júpiter e fez as primeiras medições de temperatura de sua superfície. Na época, eles concluíram que sua atmosfera é muito mais quente do que o esperado caso o Sol fosse sua única fonte de calor.
Como Júpiter está cinco vezes mais longe do Sol que a Terra, de acordo com os cálculos dos cientistas, esperava-se que a energia solar que chega ao planeta deixasse a temperatura da parte superior de sua atmosfera em torno de 73°C negativos. Mas a temperatura medida, na época, foi de cerca de 570°C.
A transferência de energia de baixo para o alto da atmosfera já foi simulada em modelos planetários, mas não havia sido sustentada por observações. As temperaturas extremamente altas observadas sobre a tempestade parecem ser a evidência concreta dessa transferência de energia, indicando que o planeta todo pode produzir calor e fornecendo uma explicação plausível para este movimento energético.
A transferência de energia de baixo para o alto da atmosfera já foi simulada em modelos planetários, mas não havia sido sustentada por observações. As temperaturas extremamente altas observadas sobre a tempestade parecem ser a evidência concreta dessa transferência de energia, indicando que o planeta todo pode produzir calor e fornecendo uma explicação plausível para este movimento energético.