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Pint of Science Brasil 2020 - Inscrições abertas até 30/Set


Estão abertas as inscrições para as novas cidades interessadas em participar do Pint of Science Brasil! O festival acontecerá durante os dias 11, 12, 13 de Maio de 2020 e as inscrições de novas cidades deverão ser feitas até o dia 30/09/19.

Como nasceu o Pint of Science?

A ideia surgiu depois que dois pesquisadores do Imperial College London, Michael Motskin e Praveen Paul, organizaram um evento chamado Encontro com Pesquisadores, em 2012. Nesse encontro, pessoas com Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla foram convidadas para conhecer os laboratórios dos cientistas e ver de perto o tipo de pesquisa que realizavam.

A experiência foi tão inspiradora que a dupla decidiu propor um evento em que os pesquisadores pudessem sair das universidades e institutos de pesquisa para conversar diretamente com as pessoas e assim, em maio de 2013, surgiu o Pint of Science.

De lá para cá, o evento cresceu – em 2019, foram 24 países – e a meta é ampliá-lo cada vez mais. “Quero levar o Pint of Science para todas as cidades do mundo e comunicar a ciência como ela é: divertida, fascinante e inspiradora”, diz Motskin em seu perfil na página internacional do evento.

Como o festival chegou ao Brasil?

O Pint of Science foi trazido para o Brasil pela jornalista Denise Casatti, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP), e ocorreu pela primeira vez no país em 2015, em São Carlos.

Essa edição pioneira deu tão certo - olha só a programação - que várias pessoas se interessaram por levar o evento para suas cidades e, em 2016, Belo Horizonte, Campinas, Dourados, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e São Paulo também tiveram bate-papos com cientistas. Veja aqui o que rolou.

Zika, matemática e empreendorismo no Pint of Science em São Carlos

As conversas nos bares e restaurantes continuaram repercutindo e, em 2017, o número de municípios participantes subiu para 22, em 2018 o festival cresceu ainda mais, sendo realizado em 56 cidades.

Em 2019, o total de cidades foi ainda maior, totalizando 85 cidades, com representantes de todas as regiões do país, e mais temas sendo abordados. O que não muda é que os coordenadores e cientistas participantes do festival não recebem remuneração – a ideia é compartilhar e debater o conhecimento de forma voluntária – e os bares e restaurantes que cedem seu espaço não cobram entrada. O público paga apenas o que consumir.